quinta-feira, 4 de maio de 2017

I Want U To Fuck Me - Valentine's Day

Chegando lá os gêmeos faltavam me matar de tantos abraços. Israel e Daniel eram uns amores quando você ficava 5 anos sem ter que aguenta-los todos os dias.

Apresentei Melissa e fomos almoçar. A saudade que eu estava da comida de minha mãe era fora do comum. Ela me perguntou sobre cada detalhe de NY e eu e Melissa falamos por horas sobre as coisas maravilhosas (deixando de fora as festas e noites de sexo). Já eram 16h quando sentamos no banco do carro e fomos dar uma volta no shopping. 

Chegando lá a decoração de corações estava por tudo quanto é canto, o inferno do dia dos namorados tinha chegado novamente. Com o tempo eu tinha passado a odiar mais essa data do que antes. Ben era um bom namorado, mas as comemorações de casais eram incrivelmente chatas, e como o grupo só tinha casais e Mel, todos andavam o dia inteiro por parques romantizando tudo e prometendo eternidades. Eu nunca prometi nada. 

Mel comprou calcinhas novas e me fez andar por todos os andares rindo dos casais tirando suas selfies e se beijando. Só ela melhorava meu dia. 

Paramos numa livraria pra comprar um livro que eu queria e eu tropecei num garoto na hora de ir pagar, fazendo ele derrubar dois livros em suas mãos. Logo fiquei vermelha que nem um pimentão e catei os livros pra ele. 

-Desculpe, sou muito destruída - Eu disse com um sorriso de sofrimento 

-Tudo bem Mary - O garoto disse e eu finalmente o encarei

-Chris? - Disse entrando num misto de alegria e memórias ruins 

-Eu mesmo, quanto tempo hein - Ele riu fraco - Como foi em NY? 

-Foi bem. E como você está? - Perguntei em relação a Jane. 

-Bem, com o tempo as coisas passam né. - Ele disse e eu assenti.

-Essa é Melissa, minha amiga. - Apresentei os dois

-Prazer - Ela disse e eles apertaram as mãos. 

-E Justin? - Chris perguntou 

- Você não tem tido contato com ele? - Perguntei 

-O cara entrou em um tipo de transe com a vida nova. Todo mundo respeita ele, e eu fiquei cansado de ter um chefe e perder meu amigo. - Ele disse 

-Vi ele ontem. Gangue hun? É sério isso? - Perguntei ainda sem acreditar. 

-É bem sério. Justin comanda a Trindade Canadense fazem dois anos e meio quase... as coisas acontecem. Enfim, vou indo, falei que ia só comprar uns livros antes de meus pais sairem do cinema. Até qualquer hora Mary, prazer Mel - Ele disse e saiu. 

-Seu ex namorado gangster me assusta um tanto - Mel disse rindo

-Cala a boca piranha - Eu disse rindo também. 

Fomos comer. Enquanto comia eu pensava em toda essa merda de Justin. Mel queria porque queria voltar pra boate hoje. E foi o que fizemos. 

Banhamos e vestimos nossas roupas, cada uma com seus looks prontos e fomos pra lá assim que escureceu. 

A decoração de coração era óbvia, não tinha nem efeito sobre mim. Estava cheio de casais se pegando, bem diferente do dia anterior, que eram todo mundo pegando todo mundo no caso. Melissa logo arrumou um boyzinho e ficou se agarrando com ele num canto. Peguei uma garrafa de vodka e fui andando pela balada. 

Num canto tinha um sofá cheio de garotos e eu pude reconhecer alguns deles, Justin, Ryan, Chaz e alguns do escândalo da noite passada. 

Me juntei a uma garota que conheci na pista de dança, a qual não sabia o nome mas a gente se chamava de amiga o tempo todo, e fomos dançar. Ela foi me puxando até o tal sofá onde estava, segundo ela, louca pra dançar pra eles. Fiquei parada perto da mesa cheia de dinheiro/drogas perto do sofá enquanto ela passava por cada um deles. Sentou no colo de Ryan e rebolou no ritmo da música. Até que chegou em Justin. Meus nervos ferveram, não era ciúmes. Mas também era.

Sentei na frente de Ryan. 

-Ei Ryan, quem é que vende por aqui? - Disse vendo o olhar de Justin passar por mim na hora. 

-Eu mesmo gatinha. Toma, um de boas vindas - Ele disse me dando um baseado. 

-Acende pra mim? - Eu disse sentando no colo dele. Ele me deu um sorriso malicioso e acendeu. - Obrigada neném 

Fiquei ali fumando com ele, ele dava umas tragadas de vez em quando e minha nova amiga rebolando no colo do meu ex. Que cena maravilhosa. 

-Ei gata, não quer ir pra um lugar mais reservado? - Ryan perguntou me dando um apertão na bunda. 

Não. Essa era a resposta que eu queria dar. Mas Justin olhou como se fosse me fuzilar. Eu iria dar o gostinho que ele estava me dando agora mesmo com aquela piranha em seu colo.

-Quero, vamos? - Eu disse levantando de seu colo e lhe olhando ferozmente. Eu já estava suficientemente bêbada pra não lembrar do que eu iria fazer amanhã. 

Quando Ryan levantou e me segurou pela cintura eu senti uma mão em meu braço me puxando pra longe de tudo ali. Tentei me soltar mas era muito forte e meus saltos me faziam cambalear. Fui jogada na parede ao lado do corredor de quartos. 

-Que porra você quer aqui Maribeth? - Disse Justin praticamente me encurralando. 

-Fuder Justin. Eu quero foder - Eu disse. Me surpreendi logo em seguida. Desde quando eu falo um negocio desses? 

-Para com esse caralho, eu vou te levar pra casa. - Ele disse pegando as chaves do carro no bolso 

-Não porra. Justin. - Eu disse segurando o colarinho de sua camisa branca, o fazendo me olhar nos olhos. 

-Fala garota. - Ele disse seco mas pude sentir a malícia em sua voz. 

-Me fode - Eu disse bem baixinho, mas ele ouviu. Sorriu maliciosamente e abriu a porta do primeiro quarto que vimos. 

Ele trancou a porta atras dele enquanto eu tirava meus saltos sentada na cama. Ele subiu por cima de mim e começamos a nos beijar ferozmente. Não era como antes. Antes era um beijo de "eu quero te proteger". Agora era um beijo de "tira essa porra dessa roupa logo". 

Puxei sua blusa e ele abriu o zíper do meu vestido e o puxou pra baixo. Foi descendo até meus seios deixando chupoes que com certeza iriam ficar marcados. Abri sua calça e joguei num canto qualquer do quarto. Ele me subiu por completo na cama e abriu meu sutiã. Virei nossas posições e fiquei por cima. 

Ele sugava meus seios como se fossem doces e eu gemia baixinho, roçando nossas intimidades ainda cobertas pela cueca e calcinha. Arranhei suas costas e ele parou pra me olhar. 

-Gostosa - Ele disse em meu ouvido voltando a me dar chupoes. 

Fui subindo com as unhas da barra de sua cueca até seu peitoral, sentindo ele se arrepiar e sussurrar um "porra". 

Me soltei de seu abraço e desci até sua cueca, chupando sua barriga pelo caminho. Se tinha uma coisa que tinha mudado era seu físico, o filho da puta estava gostoso. Abaixei sua boxer  azul e seu penis já estava mais que duro. Quando segurei pra começar a boquetear ele me levantou e inverteu as posições. Retirou minha calcinha num movimento rápido e começou a lamber minha intimidade. Eu gemia o mais baixo que conseguia e segurava deus cabelos. Ele começou a colocar dois dedos e eu me revirava de prazer. Segurei seu cabelo de forma que ele parasse pra me olhar. 

-Para com isso e me fode logo - Eu disse. Aquela frase fez Justin morder o labio inferior e subir me beijando. Ele começou com estocadas fortes e rápidas e eu gemia/gritava. Virei nossas posições e comecei a cavalgar em seu membro. Dei reboladas e ele virava a cabeça gemendo meu nome. Fui assim até quase gozar. Quando senti que ia gozar sentei e fiquei ali sentindo aquela sensação maravilhosa. Ele segurou minha cintura e continuou bombeando, me fazendo gozar mais ainda. Senti seu líquido me preencher, ele havia gozado também. 

Me joguei ao seu lado pra respirar. Estava toda suada assim como ele, e ofegante. 

-Puta merda - Ele disse com sua voz rouca. 

-O que foi? - Perguntei. 

-Você ainda fode bem pra caralho. Muito melhor do que antes até. - Ele disse 

-Terei que dizer o mesmo de você. - Eu disse 

Levantei e fui até o banheiro do quarto. Tomei uma ducha rápida e vesti minhas roupas. 

-Ei, o que tá fazendo? - Justin disse ainda nu na cama. 

-Eu tenho que ir, minha amiga deve estar me esperando. - Eu disse e vi um cartaz no canto da porta escrito "Feliz Dia Dos Namorados" em vermelho com o anúncio de 5 anos atras, do app da escola de quando nos conhecemos. - Feliz dia dos Namorados, Garoto Tubarão. - Eu disse um tanto nostálgica e sai a procura de Mel pra ir pra casa. 

Justin POV

-Feliz dia dos namorados, Garoto Tubarão. - Mary disse e saiu.  

Ver ela me chamar de Garoto Tubarão acabou com todo meu bom humor. Me deu vontade de voltar na merda do tempo e não ter deixado ela ir. Ter gritado é feito ela perder o maldito voo. Amarrar ela em mim. 

Levantei e tomei um banho lá mesmo. Vesti minhas roupas de volta e voltei pro sofá com os meninos. Ryan ficava enchendo o saco por eu ter comido a mina que ele queria. 

-CALA A BOCA PORRA, AQUELA ERA MARIBETH - Gritei quando não aguentava mais escutar suas reclamações. 

Levantei e sai de lá. Babacas. Ryan tentou me seguir mas ouvi Chaz segurando ele falando que era melhor não. E era melhor não mesmo. Dirigi o mais rápido que conseguia e fui pro único lugar naquela cidade em que eu tinha paz: o telhado do prédio Ramiréz, que fiz questão de me esquecer que pertencia ao pai dela. 

Deitei e fiquei observando o céu. Na minha cabeça a primeira coisa que aparecia era um buraco se abrindo e o Super-Homem descendo ali falando que estava começando uma guerra intergalática. Eu ficaria mais aliviado do que estou agora. 

Acabei pegando no sono. Acordei na manhã seguinte e sai correndo para pegar o horário do carregamento que chegaria hoje. Bem, agora sim, algo que valia a pena. 

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