Chegando no aeroporto, ela pegou sua mochila e decidiu seguir até um guichê de informações, onde pediu um táxi que a levou até um hotel, que segundo o taxista, era perto o suficiente da casa que ela queria ir.
Tomou banho e vestiu uma roupa simples, pegou o celular e colocou o endereço que havia em sua certidão no Mapa, e logo achou. Eram apenas 15 minutos à pé, então ela resolveu ir.
Colocou seus fones de ouvido e logo foi segundo às coordenadas, e logo o aplicativo afirmou que ela havia chegado ao destino. Suas pernas fraquejaram e ela caiu de joelhos no chão. Não era uma casa, um apartamento... Não era nada. Era apenas um lote vazio, pelo que parecia ser muito tempo, cheio de grama alta e trepadeiras nas paredes das casas dos lados.
Isabelle se levantou e foi até uma lanchonete próxima e pediu um capuccino, enquanto esperava algumas lágrimas insistentes de ódio escorriam pelo seu rosto, enquanto ela repetia o que parecia um karma para si mesma "Como pude ser tão burra! São anos demais para ficarem no mesmo lugar. Talvez o endereço fosse falso!"
Sentiu um peso na consciência, não tinha mais dinheiro para voltar, o dinheiro que Anna havia dado era insuficiente para que ela pagasse a passagem, já havia pago a estadia do hotel. Ela logo enlouqueceu, precisava de um trabalho, algo provisório, pelo menos para voltar. Lá ela teria Anna.
Até percebeu que já havia chegado o capuccino e que ela já havia bebido. O mundo parecia voltar ao normal com ela sabendo o que fazer. Respirou fundo e deu o dinheiro para a assistente com a conta na mão.
-Ei, você precisa de ajuda? - Perguntou um garoto na mesa ao lado. - Sou Ryan.
-Não, obrigada. Isabelle. - Ela respondeu e ele estendeu a mão, apertando a mão dela.
-Qualquer coisa, me liga. - Ele disse e ela sentiu o papelzinho que ele havia deixado ao soltar de sua mão. Ryan logo saiu, e ela saiu em seguida, indo para o hotel. Finalmente, uma primeira noite longa de sono.